VÍDEO DA SEMANA, A HISTÓRIA DAS COISAS
A História das Coisas é um documentário de 20 minutos, que vai direto ao ponto: como colaboramos diariamente pra destruir o planeta. Mostra passo a passo a cadeia de eventos que vai da exploração dos recursos naturais, passando pelo produto manufaturado, a compra e o descarte, até chegar ao lixão.
LEITURA DA SEMANA: GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA HISTÓRIA DO BRASIL
Santos Dumont não inventou o avião. A origem da feijoada é europeia. Aleijadinho é um personagem literário. Zumbi tinha escravos. Essas são algumas máximas defendidas pelo jornalista Leandro Narloch em seu livro “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil”.
INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA
As Diretrizes Curriculares Nacionais orientam para a relação e aproximação das disciplinas, com o intuito pedagógico da interdisciplinaridade, da contextualização, da identidade, da diversidade e autonomia.
OS SOCIALISMOS DO SÉCULO XIX: ASPECTOS ECONÔMICOS, POLÍTICOS, CULTURAIS E SOCIAIS
O Socialismo surgiu basicamente da exploração a que os operário europeus estavam sujeitos logo após o início da revolução Industrial na Grã-Bretanha, no século XVIII. Essa exploração da classe operária fez com que muitas pessoas, entre eles grandes pensadores, com ideias humanitárias e progressistas, levantassem suas vozes, denunciando e buscando soluções para os males que afligiam as classes desfavorecidas.
PAINEL TEMÁTICO ACADÊMICO: DAS SENZALAS ÀS FAVELAS: ANALISANDO OS IMPACTOS E PROBLEMAS SOCIAIS PÓS-ABOLIÇÃO
Esse Painel Temático discute as variáveis mais importantes nos processos de pós-abolição no Brasil, dando destaque as influências socioculturais e aos impactos desse fato histórico em nossa sociedade hoje em dia. Procura-se inserir o caso brasileiro e sua especificidade e se detém na análise do atual quadro sociocultural e econômico das famílias pobres, descendentes de escravos, e sua consequente marginalização social..
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
PAINEL TEMÁTICO ACADÊMICO: DAS SENZALAS ÀS FAVELAS: ANALISANDO OS IMPACTOS E PROBLEMAS SOCIAIS PÓS-ABOLIÇÃO
PAINEL
TEMÁTICO ACADÊMICO: DAS SENZALAS ÀS FAVELAS: ANALISANDO OS IMPACTOS E PROBLEMAS
SOCIAIS PÓS-ABOLIÇÃO
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
VÍDEO DA SEMANA: A HISTÓRIA DAS COISAS
A História das Coisas é um documentário de 20 minutos, que vai direto ao ponto: como colaboramos diariamente pra destruir o planeta. Mostra passo a passo a cadeia de eventos que vai da exploração dos recursos naturais, passando pelo produto manufaturado, a compra e o descarte, até chegar ao lixão. Mas o diferencial aqui é que não é um documentário no estilo BBC ou National Geographic. É explicado com desenhos (toscamente) animados, e numa linguagem simples (sem ser simplista) que se torna interessante e compreensível até para crianças pequenas.
LEITURA DA SEMANA: GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA HISTÓRIA DO BRASIL
Santos Dumont não inventou o avião. A origem da feijoada é europeia. Aleijadinho é um personagem literário. Zumbi tinha escravos. Essas são algumas máximas defendidas pelo jornalista Leandro Narloch em seu livro “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil” (Ed. Leya, 319 páginas).
A pesquisa do autor, de 31 anos que já foi repórter da revista "Veja" e editor da "Aventuras na História" e da "Superinteressante", pretende desvendar algumas máximas históricas que aprendemos desde o primário com os livros didáticos.
A primeira hipótese levantada por Narloch é que os índios já se matavam em guerras travadas internamente muito antes dos portugueses chegarem aqui. Os tupi-guaranis, por exemplo, lutavam com outras tribos para expandir seu território de norte a sul do Brasil. Além disso, os indígenas usavam a guerra como sinônimo de poder. Os homens que venciam as batalhas ganhavam respeito e recebiam direito de casar. Os portugueses, em princípio, precisavam dos índios como aliados para desbravar e conseguir comida dentro da mata fechada. Narloch salienta ainda que ao desembarcar das caravelas, os europeus estariam fragilizados, desnutridos e muito doentes para conseguir enfrentar milhões dos que já estavam por aqui.
Em nove capítulos, além de argumentar sobre os reais motivos que levaram Brasil e Inglaterra a travar guerra com o Paraguai, o jornalista dá cinco razões que para ele comprovam que Santos Dumont não inventou nem o relógio de pulso, nem o avião. Ele fica com a versão de que os Irmãos Wright é que na verdade conseguiram fazer um objeto mais pesado que o ar voar. O 14 Bis não teria propriamente voado, mas dava “pulinhos”. Em 1903, muito antes do primeiro vôo registrado pro Dumont em 1906 no Campo de Bagatelle, os norte-americanos já atiravam protótipos em uma espécie de estilingue e existem registros das primeiras experiências ao ar livre.
Na obra Leandro Narloch apresenta suas versões com embasamento e argumentos fortes. “Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos [os tipos ‘militantes’, esforçados em traçar uma história forçada], e sim uma provocação”, escreve na introdução. Logo no início da obra inclusive o autor coloca um formulário que narra “A história do país X”, os fatos enumerados são comuns ao desenvolvimento de diversas nações e Narloch pede ao leitor que preencha as lacunas com os nomes que julgar melhor. Depois de anos e de gerações estudando a mesma versão de fatos históricos não é tão simples digerir uma contestação tão veemente. Com certeza deixa-nos com uma pulga atrás da orelha.
Interdisciplinaridade no ensino de História
As Diretrizes Curriculares Nacionais orientam para a relação e aproximação das disciplinas, com o intuito pedagógico da interdisciplinaridade, da contextualização, da identidade, da diversidade e autonomia. No ensino da História, por exemplo, é possível trabalhar conteúdos que abrangem a Geografia, a Literatura, a Filosofia, a Biologia, a Química e muitos outros. Portanto, na área do conhecimento referente à História estão inseridos os mais variados aspectos que devem ser explorados.
A interdisciplinaridade “trata-se de um movimento, um conceito e uma prática que está em processo de construção e desenvolvimento”, portanto é um elemento necessário para a didática e para a execução da difusão do conhecimento. Existem ainda vários níveis de interdisciplinaridade, que pode ir do diálogo à integração ou superação das fronteiras entre as disciplinas. Para ficar mais claro apresentamos essa definição:
Interdisciplinaridade é a integração de dois ou mais componentes curriculares na construção do conhecimento. A interdisciplinaridade surge como uma das respostas à necessidade de uma reconciliação epistemológica, processo necessário devido à fragmentação dos conhecimentos ocorrido com a revolução industrial e a necessidade de mão de obra especializada. A interdisciplinaridade buscou conciliar os conceitos pertencentes às diversas áreas do conhecimento a fim de promover avanços como a produção de novos conhecimentos ou mesmo, novas sub-áreas. (Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Interdisciplinaridade> Acesso em 25 Mar 2010)
E investigando mais a fundo podemos descobrir a existência de quatro dimensões que são individualmente relacionadas entre si e todas delimitam uma abordagem científica e educacional: Pluridisciplinaridade; Multidisciplinaridade; Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade.
A prática interdisciplinar é um “esforço de superar a fragmentação do conhecimento, tornar este relacionado com a realidade e os problemas da vida moderna. Muitos esforços têm sido feitos neste sentido na educação. Na ciência, por sua vez, os esforços estão na busca de respostas, impossíveis com os conhecimentos fragmentados de uma única área especializada.” (Idem) A aplicação dos métodos que aplicam a interdisciplinaridade para o ensino da História é uma necessidade que visa facilitar o trabalho do professor e melhorar o desempenho do aluno.
A interdisciplinaridade busca, fundamentalmente, a relação entre as disciplinas no momento de enfrentar temas de estudo. De acordo com Hernández (1998) pode-se situar a prática interdisciplinar em pelo menos três eixos:
- a) Como forma de sabedoria, como um sentido do conhecimento que se baseia na busca de relações que ajude a compreender o mundo no qual vivemos a partir de uma dimensão de complexidade;
- b) Como referência epistemológica que restabelece ‘o pensamento atual como problema antropológico e histórico chave’, o que leva a abordar e pesquisar problemas que vão além da compartimentação disciplinar;
- c) Como concepção do currículo que adota formas tão díspares como a que coloca globalização na seqüência de programação desde a qual podem relacionar conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, como propõem as atuais reformas de países como o Brasil e a Espanha (p.34).
A utilização de materiais diversificados no ensino da História propicia uma maior exploração e visualização do conteúdo com enfoques diferentes, que vai de acordo com o objetivo desejado pelo professor. O livro didático não deve ser o único instrumento de ensino em uma sala de aula, pois isso limita a criatividade do professor e torna o ensino medíocre. Com o intuito de se aproximar mais do conhecimento do aluno, o professor deve utilizar também um linguagem mais simples e acessível, porém com riqueza de propostas educativas possibilitando a interdisciplinaridade.
Conforme Silva (1995, p.196), a questão do multiculturalismo na ação educativa, também é válida para a interdisciplinaridade, pois “(…) um multiculturalismo crítico certamente não propõe um encerramento e um fechamento cultural. Pelo contrário, uma perspectiva multicultural crítica supõe pontos de contato entre as culturas, capacidades de tradução entre elas”.
A interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade, como já foi dito, são exigências formais dos currículos nacionais (Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e Médio). Esses conceitos são mais claros nos documentos para o Ensino Fundamental, onde a disciplina de História se mantém como específica e a partir desse campo são traçados conteúdos e procedimentos compartilhados com outras disciplinas, bem como podem ser abordados também outros tópicos transdisciplinares.
REFERÊNCIAS:
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Tradução Jussara Haubert Rogrigues. – Porto Alegre: ArtMed, 1998.
SILVA, Tomaz Tadeu. Os novos mapas culturais e o lugar do currículo numa paisagem pós-moderna. In: SILVA e MOREIRA (orgs.). Territórios contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
http://www.ichs.ufop.br/perspectivas/anais/GT1502.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Interdisciplinaridade
OS SOCIALISMOS DO SÉCULO XIX: ASPECTOS ECONÔMICOS, POLÍTICOS, CULTURAIS E SOCIAIS.